ABRAFHA

Estamos vivendo a década para um envelhecimento saudável

Os aspectos emocionais podem ser abalados mesmo antes dos 60 anos e se intensificam após essa idade, dependendo do cotidiano da pessoa com a idade avançada.

Com o passar do tempo, surgem casos de ansiedade, angústia, medo e tristeza intensa.

Campanhas voltadas para o tema estão sendo vistas na mídia ultimamente após iniciativa global da ONU ao estabelecer o período de 2021 a 2030, como a DÉCADA PARA UM ENVELHECIMENTO SAUDÁVEL. 

São dez anos de colaboração e criação de projetos, por parte dos governos, sociedade civil, agências internacionais, profissionais de saúde física e mental, mídia e setor privado.

O objetivo é melhorar e oferecer qualidade de vida aos idosos, em todos os aspectos e promover entendimento para as questões relacionadas à terceira idade junto à comunidade. 

As implicações das mudanças demográficas atuais e a transição epidemiológica são cruciais para que as sociedades estejam preparadas para cuidar de uma população envelhecida, atendendo às suas necessidades. 

CUIDADO A LONGO PRAZO

Os mais velhos também têm aspirações e merecem viver bem, com respeito e dignidade, até o fim da vida. Por isso, a iniciativa da ONU propõe sistemas de assistência a longo prazo e cuidados específicos para garantir seus direitos básicos e liberdades fundamentais.

Se faz necessário que os profissionais de saúde estejam preparados para fornecer cuidados de alta qualidade em todas as áreas da vida do idoso – desde a nutrição até a manutenção da memória e da capacidade funcional, indo muito além da prevenção e manejo de doenças.

ATENÇÃO À SAÚDE MENTAL 

Os cuidados com uma mente mais limpa e saudável estão diretamente ligados ao bem-estar do idoso.

Para o médico geriatra mineiro, Dr. Estevão Valle, o primeiro passo é acabar com estereótipos criados para definir as pessoas mais velhas. “O ranzinza, o gagá, o teimoso, são estereótipos que podem muito bem serem doenças. E devem ser encaradas como tal, com diagnósticos e suporte para o tratamento”, avalia.

O especialista ressalta, que é preciso ficar atento para o que ele chama ponto de atenção para saber se a saúde mental do indivíduo mais velho está correndo riscos. “É importante perceber se a pessoa perdeu a vontade de estar com outras pessoas, se está com sono ou com a alimentação comprometida. E isso não se trata de velhice, e sim de doença”, define o médico, que ainda chama atenção para problemas relacionados à falta de memória nas pessoas com idade  avançada. “Não é caduquice, o problema com o esquecimento deve ser tratado como outro qualquer.

O tempo inteiro é preciso entender o que está atrapalhando para poder atuar”. 

Leia mais sobre a SAÚDE EMOCIONAL DOS IDOSOS  e as iniciativas propostas pelo plano global A DÉCADA DO ENVELHECIMENTO SAUDÁVEL.  

https://www.paho.org/pt/decada-do-envelhecimento-saudavel-nas-americas-2021-2030

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