A Depressão em Idosos tem crescido e sido assunto de grande importância para muitos psicólogos. O envelhecer, para alguns, tem sido desesperador, mesmo sendo uma fase do ciclo de vida que muitos de nós passaremos, alguns aceitam e procuram viver com qualidade, já outros, não aceitam com facilidade e isso tem gerado transtornos emocionais que desencadeiam a depressão.

Vamos abordar um pouco mais abaixo, continue lendo e entenda um pouco mais!

A depressão tem sido uma das doenças mentais que mais tem atingido os idosos. 

Depressão é uma doença e como ela se manifesta pode variar de acordo com a situação vivida pelo idoso, ela não tem uma causa específica, podendo ser desencadeada por uma mistura de fatores biológicos, psicológicos e sociais. Além de fatores ambientais, inerentes ao envelhecimento, a depressão em idosos pode se manifestar a partir de uma série de problemas relacionados à terceira idade, como o afastamento da família, a perda do papel social com a aposentadoria, falecimento do cônjuge e solidão. São inúmeros os fatores.

Existem 2 tipos de idosos que têm depressão: 

– Os que nunca tiveram e passam a ter: a doença fica muito mais relacionada a dificuldades trazidas pelo envelhecimento em si, assim como problemas cognitivos e quadros de demência, perda de relações sociais e limitações trazidas por doenças físicas. 

– Os que já vêm de um quadro de depressão ao longo da vida: esse grupo envolve idosos cujo histórico nos remete a quadros depressivos anteriores, tratados ou não.

Existe uma diferença dos sintomas sobre a depressão nos idosos comparando com os mais novos, no idoso as principais queixas começam por dor no corpo, falta de apetite, insônia, perda de energia para realizar tarefas do dia a dia, sendo tendenciosos ao isolamento e a apatia, sintomas de maior identificação na doença. Ao longo do tempo, as características mais normais da doença começam a aparecer, a tristeza, a angústia e as crises de choro.

Essa doença afeta além da qualidade de vida, aspectos físicos diminuindo as práticas essenciais do dia a dia, atrapalhando a boa qualidade de vida e ainda, atrapalhando em alguns casos, o tratamento de outras doenças físicas.

Uma dica é nunca considerar uma alteração no comportamento do idoso como sendo algo normal do envelhecimento. Tudo precisa ser levado em consideração e isso ajudará a ser descoberto mais cedo o que pode ser e dá tempo de correr atrás de ajuda especializada para um tratamento. Basicamente o tratamento conta com medicações antidepressivos, retorno do idoso ao seu papel social ao convívio, estimular exercícios físicos, cuidado da saúde e o apoio da família, que se torna de grande valia neste momento, não trazendo cobranças e nem o fazendo se sentir um peso para todos, esse é o momento do acolhimento, do carinho e de toda demonstração de amor possível.

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